Labirintite é um termo popular, usado geralmente para designar distúrbios relacionados ao nosso equilíbrio e audição. Sendo assim, uma labirintite pode significar tontura, vertigens, zumbido, desequilíbrio e várias outras formas de mal estar. Na verdade, o termo correto a ser usado é labirintopatia, que significa doença do labirinto.
Nosso ouvido possui dois componentes distintos: a cóclea (ou caracol), que é responsável pela nossa audição e o vestíbulo, que é responsável pelo nosso equilíbrio. Juntos, cóclea e vestíbulo formam o labirinto. O comprometimento desses componetes, individual ou separadamente, vai provocar sintomas como tonturas, desequilíbrio, surdez ou zumbido.
Esses sintomas aparecem porque nosso cérebro recebe informações erradas a respeito da nossa posição no espaço, geradas pelo labirinto doente, e como resultado, temos uma "alucinação de movimento". Essa alucinação pode sugerir que estamos rodando (vertigem), caindo (desequilíbrio), sendo empurrados (desvio de marcha), flutuando (falta de firmeza nos passos) ou ouvindo assobios, motores, etc.(zumbido).
São várias as causas das doenças labirínticas. As vezes tonturas e vertigens podem significar o primeiro sinal de alguma doença importante. Nosso ouvido é um consumidor voraz de energia e depende de suprimento constante de açúcar e oxigênio. Qualquer fator que impeça a chegada ou o consumo adequado desses elementos, é gerador de tontura. O exemplo mais clássico disso é a tontura que acontece após ficarmos muito tempo em jejum.
Entre as inúmeras causas de problemas labirínticos podemos citar:
Sim. Embora todas as causas referidas anteriormente sejam mais freqüentes no adulto, podem ocorrer também na criança.
Você deve consultar um médico otorrinolaringologista, especialista em doenças do labirinto, se o seu filho apresenta dificuldade em participar das brincadeiras que outras crianças da mesma idade realizam com facilidade. A criança com problemas de equilíbrio têm dificuldade para andar de bicicleta, pular amarelinha, pular elástico e qualquer brincadeira que precise de um controle postural mais elaborado.
Dificilmente a criança se queixa de tontura. Geralmente é a mãe que observa as alterações de comportamento, o isolamento da criança dos amiguinhos, dificuldade escolar, embora sua inteligência seja normal.
Certamente! O melhor conselho que você pode receber é: TENHA UMA VIDA SAUDÁVEL! Observe alguns aspectos em sua vida e veja de que forma voce pode se ajudar:
Se a pergunta for reformulada para: É possível viver sem tontura? A resposta é sim.
Como já comentamos, mesmo que a doença seja de difícil controle, ainda assim é possível viver sem tontura. Com o tratamento adequado o médico especialista (otorrinolaringologista) tem condições de melhorar muito seus sintomas, obtendo a cura clínica da doença.